sábado, 6 de fevereiro de 2010

MESTRES DO CAMINHO : JUVENAL ARDUINI

O MONSENHOR DOS DIREITOS HUMANOS

Juvenal Arduini, um guerreiro... Lutador incansável, sempre tem estado numa caminhada de vida, onde o sonho de liberdade e dignidade, justiça social e solidariedade o torna de forma inquestionável o Monsenhor dos Direitos Humanos.
Escritor primoroso, intelectual brilhante...
Sua obra: Estradeiro, Homem-Libertação, O marxismo, Destinação Antropológica, Horizonte de Esperança, Ousar e Ética Responsável e Criativa...
Suas lições – um legado que necessita ser estudado e vivido.
Aqui, selecionamos algumas preciosidades que sendo verdadeiros faróis, podem nos ajudar a viver com maior alteridade e, igualmente, podem nos ajudar a transformar o mundo e a vida.






                                                          
                                                                


                                                             
“ O homem é capaz de partir e de chegar. Mas, o que o define mesmo é a estrada. Mais do que ser de chegada e de partida, o homem é um ser da estrada. É um eterno caminhante. É um peregrino obstinado. É um estradeiro infatigável. Não resiste ao apelo do horizonte. misterioso que lhe pede novos passos.” Estradeiro, p. 157

“ Ser homem não é somente mostrar uma realidade já existente,mas converter-se em nova realidade.” Estradeiro, p. 169

“ ... há pessoas-diálogos e há multidões-monólogos.” Estradeiro, p. 191

“ A presença do outro pode até ser infernal. Mas, a ausência do outro é mais que infernal. É o inferno.” Estradeiro, p. 194

“ Queremos que o amor se responsabilize pela nossa vida, mas não pensamos em responsabilizar-nos pela vida do amor. Desejamos que o amor nos resolva os problemas, mas não nos dispomos a remover os obstáculos que lhe atrapalham os passos. Esperamos que o amor nos faça crescer, mas pouco fazemos para ele cresça. Exigimos muito do amor, mas pouco ou quase nada lhe oferecemos.Tornamos o amor responsável pelo nosso destino, mais falta-nos a coragem de assumir o destino do amor.” Estradeiro, p.201

“ A solidão habitada é o espaço onde se celebra o encontro do mundo.” Estradeiro, p. 64

“ O homem é ser capaz de refazer-se.” Estradeiro, p.70

“ O sujeito da criatividade é o ser humano, e não o tempo...
Nossa gente reclama DiáKrisis ( decisão criativa ). Exige decisão corajosa e iniciativa criadora para gerarmos outra história, outra vida, outra esperança. Este é o apelo fascinante que deciframos nos rosto padecido de nosso povo injustiçado, mas ainda não desesperado.” Ousar, p. 13

“ A coragem é ativante. Leva a agir com a alma e o coração, com obstinação e com risco. A coragem tem espírito de vanguarda. Não se amoita na retaguarda.” Ousar, p. 44

“ O homem é liberdade criadora...
No nosso mundo de hoje deveríamos ser humanidade emancipada. Humanidade que se autodefine e se autoconduz. Todo ser humano deveria ter condições de pensar, decidir e agir com autonomia. Cada personalidade teria de ser existência emersa, e não submersa, voz emancipada, e não soterrada. Cada ser humano deveria ser carvalho resoluto, e não folha flutuante. Cada consciência deveria ser foco de resistência lúcida, e não fagulha apagadiça.” Ousar, p. 71

“ A revolta justa inclui paz sólida...
A rebelião do amor emancipa a humanidade humilhada.” Ousar, p. 74

“ A solidariedade aglutina consciências, vozes, braços, criatividade, ousadia, e obstinação, para concretizar o projeto da nova humanidade co-responsável. É tempo de tecer a rede de solidariedade mundializada. E acender focos de conspiração solidária por todos os recantos do universo.” Ousar, p. 114

“ A sexualidade tem afinidade com a alegria. Nela, não deveria haver amargura e remorso.” Ousar, p. 125

“ A humanidade não pode capitular e submeter-se a um sistema desumanizante... O grande compromisso é globalizar a dignidade.” Ousar, p. 153

“ Há muito que desterritorializar. Há que alijar a mentalidade submissa. Há que emergir. E aventurar-se. E dizer a primeira palavra. E arriscar o primeiro passo. E fazer o primeiro salto. Há que peregrinar infatigavelmente. E estalar estruturas. E originar nova humanidade.Lançar sementes mais adiante. Irrigar chão seco. Recolher colheita farta. Nutrir desnutridos. E festejar a vida. Há que ser nômade seduzido por novos horizontes.” Ousar, p. 171
 

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