sábado, 24 de setembro de 2011

DIÁRIO DE BORDO: BONS ENCONTROS; A ALEGRIA - ARTIMANHA DO BORBOLETAEAR...

                                            Jorge Bichuetti

Belo Horizonte... O /Congresso de Esquizoanálise parece uma revoada de andorinhas... Entre centelhas, a roda... Um vento que traz folhas e flores dos bodques e matas... campos, cerrado... nas veredas do Rosa: descobrimos que no encontro a vida tece o inesperado... uma nova ternura, floradas do amor...
Há no coração da gente, tribos e paisagens... miragens no horizonte da utopia... e construções de vida inventiva... intensidades amorosas e fluxos inventivos que rizomatizam um espaço de mixagem - bricolagem do desejo e da produção... O devir pulsa... brota e mina... entre charcos e serras... uma flor, uma multidão de flores... A primavera...
Nunca tive txnta certeza de que caminho por veredas que me reinventam... assim, eu... nunca permaneço; quando me busca no nibho, um outro eu que também eu sou... já me levou, meus tantos eus, num voo estelar...
Me pergunto: que fazer? como tramar um nvo tempo?
Escuto, então, as palavras de Gregorio Baremblitt: chega de dúvidas, tem que dar... como está não queremos... ousemos, então, o impensado...
Me alegro, esperança na pele...
A desilusão é ópio da contemporaneidade...
Ae vemos, sentimos e vivenciamos o esgotamento do que nos dado como possível, ousemos inventar o impossível...
Não temer a aurora... Não temer o clarão de um novo tempo...
Podemos intensificar nossa ternura e suavidade; podemos radicalizar nossa solidariedade nossa compaixão...
O mundo de exclusão, violência e desamor já não nos hipnotiza... Acordemos, agora... e comecemos a tecer os ninhos e nichos da vida de alegria e inovações insurgentes...
A vida é uma longa caminhada... Entre lutar e morrer vegetativo, existe a utopia que nos anima e nos vitaliza... um devir humanidade de ternura e paz, canto de alegria na potência do ser com o outro um leve e suave cúmplice da vida que pulsa irmando-nos numa grande diversidade, tribos e linhas, que se mesclam e desenham no caminho a possibilidade de ser um além... um sorrir e um cantar... um poetizar o amor no encontro das vidas que partilhadas gestam o cio da imensidão na doçura de um abraço...




SAUDADES DE LUA E DOS LUARE...



                                                     CAMINHOS DO SONHO

ATOS INSURGENTES NA AURORA QUE BROTA NAS NOSSAS MÃOS...

                          ABRAÇOS TERNOS

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