sábado, 19 de novembro de 2011

BONS ENCONTROS: CECÍLIA MEIRELES, ENTREVISTAS...

                   CECILIA MEIRELES, A POETISA DA TERNURA

"Viajar para mim nunca foi turismo. Jamais tirei fotografia de lugar exótico. Viagem é alongamento de horizonte humano." (...)"Viagens, folclore e idiomas são uma espécie de constante em minha vida. Comprei livros e discos de hebraico. Estudei hindi, sânscrito. O desejo de ler Göethe no original me obrigou a estudar alemão. Não estudo idiomas para falar, mas para melhor penetrar a alma dos povos."
Entrevista a Pedro Bloch, Revista Manchete - abril/1964

"(...) Esse meu jeito esquivo é porque acho que cada ser humano é sagrado, compreende? É esse pudor de invadir, esse medo do perto. Eu sou uma criatura de longe (...)."
Entrevista a Pedro Bloch, Revista Manchete - abril/1964

"Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para vê-las assim."
Entrevista a Pedro Bloch, Revista Manchete - abril/1964



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